De acordo com o relato da Polícia Nacional feito ao Novo Jornal Online, o desentendimento que se seguiu à venda dos cabritos furtados terminou com o homem de 25 anos a esfaquear o de 31, porque este exigia que o dinheiro fosse repartido em partes iguais e o alegado homicida queria ficar com a maior parte.

Era já madrugada, cerca das 03:30, de sábado, 13, quando, ainda segundo o relato de fonte policial, o desentendimento terminou em homicídio.

Foi com uma facada na região do tórax que o homem de 31 anos morreu quase de forma instantânea, acrescentou o director em exercício do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da PN na Huíla, Inspector-chefe, Luís Filipe Zilundo.

"Trata-se de homicídio voluntário com recurso a arma branca. O Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla tomou o conhecimento desta ocorrência por volta das 05:30, do mesmo dia, por via de uma denúncia anónima", disse ainda a mesma fonte.

O presumível homicida encontra-se foragido.

"Já accionámos todas as forças policiais no sentido de capturamos o elemento para responder pelo seu crime", garantiu o oficial, que sublinhou ainda que os dois elementos implicados no roubo dos cabritos possuem "cadastro bastante delicado" na justiça.