Segundo a direcção do sindicato, esta greve estava agendado para 30 de Março último, mas por força da declaração do Estado de Emergência, devido à pandemia da Covid-19, que forçou a paralisação dos centros de formação profissionais, a mesma foi suspensa.

Em declarações ao Novo Jornal, o presidente do SINFORMA, Adelino Francisco, disse que, com a reatar das actividades laborais, a entidade patronal, o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) e o Instituto Nacional do Emprego e de Formação Profissional (INEFOP), não resolveram os problemas apresentados em 2019.

Por isso, prossegue, caso não seja dada luz verde aos formadores e filiados ainda esta semana os mesmos irão cruzar os braços por 15 dias.

"A direcção do Sindicato Nacional de Formadores deu entrada, na semana passada, de uma comunicação de greve ao MAPTSS e ao INEFOP, fruto das recomendações saídaa da reunião de trabalhadores, realizada no dia 31 de Outubro desde ano".

"Se esta semana não chegarmos a um consenso, aí sim, a greve irá sair na segunda-feira, dia 16, e por duas semanas", referiu.

De acordo com o sindicalista, em causa estão atrasos de quatro meses de subsídios de carreira, referentes a 2019, a melhoria das condições laborais e outras preocupações apresentados no caderno reivindicativo.

Adelino Francisco lamentou ainda que, a nível das províncias, os secretários provinciais do SINFORMA estejam a encontrar muitas barreiras para dialogar com as direcções do MAPTSS e do INEFOP, uma situação que, segundo explicou, viola as liberdades sindicais.

Sobre o assunto, o Novo Jornal procurou junto do INEFOP obter esclarecimentos, mas o seu director-geral, Manuel Bangui, não se mostrou disponível.