Segundo o decreto executivo n.º278/18, de 7 de Agosto, assinado pelo ministro da Agricultura e Florestas, Marcos Alexandra Nhunga, a medida resulta da constatação, nas campanhas florestais de 2016 e 2017, de que existe uma maior pressão sobre a espécie Mussivi, em particular nas províncias do Moxico, Lunda-Sul e Kuando Kubango.

O documento refere que como houve extracção de volumes desse tipo de madeira "acima das quotas legalmente estabelecidas", torna-se necessário consolidar a avaliação da espécie, o que será feito através do inventário florestal.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Florestas, esse levantamento vai "permitir um melhor conhecimento da real situação do país", bem como "assegurar a sua gestão e futuros licenciamentos".

O decreto estipula ainda um prazo de três meses para que as empresas detentoras de madeira do tipo Mussivi procedam à sua total evacuação e comercialização.

Refira-se que essa espécie tem sido a mais procurada pelo sector madereiro nacional, devido à sua durabilidade.