Candidatos admitidos no último concurso público de ingresso nas vagas de docência, nas categorias de Assistente e Assistente-Estagiário, levado a cabo, em Setembro do ano passado, pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) de Luanda, contestam a decisão do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) de o anular por "erro" da própria instituição de ensino (ISCED).

É a segunda vez que o concurso é anulado por alegadas irregularidades. A primeira foi em Junho do ano passado, após os exames finais.

Desta vez, os seis admitidos já tinham os contratos assinados desde Fevereiro, estavam inseridos no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE) e com colocação nos respectivos departamentos. Os docentes receberam, igualmente, os horários das aulas atribuídos no início das actividades lectivas em Março, faltando apenas as guias de marcha.

Alfredo Calala, admitido na vaga de Assistente, conta que já tinha vínculo oficioso com a instituição da qual era professor no Departamento de Ensino do Português. Num documento datado de 10 de Março, em resposta a uma carta do candidato, o director-geral-adjunto para a área Académica e Vida Estudantil do ISCED, Zavoni Ntondi, garantiu, na altura, que o docente Afredo Calala iria fazer parte do quadro da instituição, fruto do concurso público de 2019 e que, por isso, receberia o salário pelo SIGFE, mesmo sem a necessidade de se celebrar um contrato.

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