O Novo Jornal sabe que as obras são parte de um contrato assinado entre o GPL e a empresa Scotrading Construção Civil Lda, avaliado em 400 milhões de kwanzas.

A antiga unidade hospitalar, que atendia a mais de 200 pacientes diariamente, foi demolida em Abril de 2012, por se encontrar numa área sem sistema de drenagem. Segundo moradores que falaram ao NJ, sempre que chovesse, as águas atingiam um nível alto que impossibilitava a locomoção das pessoas para aquele espaço. Aproximadamente nove anos após o lançamento da primeira pedra, as obras encontram-se "votadas ao abandono".

O local, constatou a nossa reportagem, deu lugar a um parque de estacionamento de viaturas, para além de estar a ser usado para o armazenamento de mercadorias e servir de cantinho preferido de prostitutas e meliantes.

Localizado na Avenida N`gola Kilwanji, junto dos conhecidos armazéns do Hoji-Ya-Henda, o Centro de Saúde prestava serviços de pediatria, de medicina geral, de reidratação oral, de puericultura, de farmácia, de consultas pré-natais e de parto.

Após a demolição do centro, revelaram os moradores, os mais de 30 funcionários foram distribuídos em diversos hospitais do município, ficando a promessa de, num curto espaço de tempo, erguer-se no local uma unidade de referência que devia prestar vários serviços. Hoje, os residentes são obrigados a percorrer quilómetros de distância, à procura de cuidados médicos. Lamentam por isso e acusam a administração local de "pouco se importar" para concluir as obras.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, que disponibilizamos gratuitamente devido ao feriado do 04 de Fevereiro, Dia do Início da Luta de Libertação Nacional. Siga o link https://leitor.novavaga.co.ao)