O PAM vai ainda realizar acções de formação para agentes de saúde, que farão a avaliação nutricional de mais de 1,1 milhão de menores.
A agência da ONU também fornecerá suplementos altamente nutritivos para serem distribuídos pelas autoridades da província de Luanda a pelo menos 37 mil crianças, com menos de cinco anos, que estão subnutridas.
A chefe do departamento de Saúde Pública do Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, Catarina Oatanha, citada no comunicado chegado às redações, afirma que o projecto vem ajudar "a fortalecer as capacidades nacionais para uma resposta rápida e adequada à desnutrição aguda e a garantir que as crianças em comunidades vulneráveis possam aprender e crescer".
Representando o PAM em Angola, Michele Mussoni, disse que a má nutrição aguda afecta a todos na comunidade, mas bebés e crianças são os que mais sofrem por precisarem da nutrição para o crescimento e o desenvolvimento.
Com a pandemia, a principal fonte de sustento das famílias deixou de existir agravando a situação.
"A pandemia interrompeu gravemente os meios de subsistência das populações vulneráveis em áreas urbanas, onde o trabalho informal é a principal fonte de renda para muitos, e esperamos que este projecto ajude a melhorar a sua segurança alimentar e nutricional, aumentando a sua resiliência", referiu.
A parceria do PAM com as autoridades de Luanda também deve ajudar a melhorar as competências e conhecimentos das famílias e cuidadores sobre amamentação, higiene, nutrição e formas de prevenção da Covid-19.
O programa tem o apoio do Banco Mundial e abrange merenda escolar e avaliação sobre nutrição e segurança alimentar.