"Nós temos consciência que a companhia, neste momento, não tem condições financeiras para proceder a aumentos salariais, por isso exigimos que se faça um reajuste possível, tendo em conta o empobrecimento da classe desde 2013", disse o secretário-geral da SPLA, Horácio Cruz, em declarações à Angop.

O sindicalista afirmou que os pilotos querem consenso para que esse reajuste aconteça o mais depressa possível, recordando que "diariamente ou quando necessário a companhia nacional de bandeira procede a reajustes na venda dos seus bilhetes de passagem".

Os pilotos da TAAG travaram, em Agosto do ano passado, uma greve agendada para Setembro, após ter chegado ao entendimento com a Administração que analisa a possibilidade de um novo acordo laboral para revogar o de 2005, com prazos pré-definidos.

Do então caderno reivindicativo faziam parte a exigência da elaboração de um novo quadro remuneratório, a definição de direitos, regalias sociais, plano de saúde, condições de reforma, e deveres dos pilotos e da empresa.

A TAAG - Linhas Aéreas de Angola, S.A - celebrou no passado dia 13 de Fevereiro o seu 40º aniversário, desde que foi transformada em Unidade Económica Estatal, por força do Decreto Nº 15/80 de 13 de Fevereiro, o que lhe conferiu o estatuto de companhia nacional de bandeira.

A TAAG atende, actualmente, 17 destinos domésticos, 26 internacionais, em África, América do Sul, Europa e Ásia, com uma frota composta de 13 aeronaves das quais oito são do tipo Boeing 777, "Triple seven".

A companhia opera nas linhas de Lisboa, Porto, Pequim, Dubai, Rio de Janeiro, São Paulo, Havana, Cidade do Cabo, Joanesburgo, São Tomé, Praia, Brazzaville, Bangui, Douala, Harare, Windhoek, Maputo, Cidade do Sal e Lagos.