Na nota de imprensa, a administração da TAAG reprova ainda a atitude de passageiros que, "imbuídos do desejo comercial, procuram forçar o embarque irregular de bagagem", apontando como exemplo alguns passageiros do vôo humanitário proveniente de São Paulo, Brasil.
Este mesmo comportamento, adianta a TAAG, já tinha sido registado no vôo humanitário de repatriamento dos 50 angolanos retidos na Turquia que, "para além da total ocupação da capacidade de carga da aeronave, pretendiam transferir a responsabilidade de 10 toneladas adicionais para o Estado, quando se tratava de carga totalmente de carácter comercial".
"O momento particular, que se vive, com a pandemia do novo coronavírus, exige um esforço colectivo de compreensão, solidariedade e espirito patriótico, tendo em conta os condicionalismos de mobilidade e movimento de mercadorias, que impactam a dinâmica da economia mundial e está a requerer dos governos um esforço financeiro extraordinário", lê-se no comunicado.
A companhia nacional apela aos próximos passageiros de voos humanitários e de repatriamento a cumprirem, estritamente, os propósitos e a natureza dos mesmos, especialmente quanto aos limites de peso estabelecidos para a bagagem individual.
A TAAG pede aos passageiros que se comportem "de forma exemplar," quer seja em território nacional, quer seja no estrangeiro, e avisa que vai usar todos os meios legais ao seu alcance para defender a imagem e bom nome da companhia de bandeira nacional e do País.