A ANATA diz que trabalha para que o futuro preço do táxi não prejudique a população nem os proprietários dos transportes.

Segundo a maior associação de taxistas do País, as grandes enchentes que se têm verificado nas paragens todos os dias em nada têm a ver com a especulação de preços nem com o encurtamento das rotas.

O presidente da ANATA, Francisco Paciente, disse que não há investimento no sector dos transportes e reforça que o sector está em queda.

"Há falta de viaturas no sector dos transportes. Os bancos não concedem créditos aos taxistas, e os vários planos de ajuda à economia não ajudam os taxistas, daí o enfraquecimento do sector, que prejudica a população", afirmou.

Na visão da ANATA, a subida do preço do táxi não é, por enquanto, motivo de preocupação, mas salienta que é irreversível a sua subida tão logo terminem os subsídios ao combustível que o Executivo tem garantido deste a subida do litro da gasolina para os 300 kz.

"Já temos noção de quanto pode ser o preço da corrida do táxi, mas não é possível adiantar para não servir de motivo de especulação de preços", disse ao Novo Jornal o presidente da ANATA, assegurando que o preço não irá prejudicar ninguém.

A ANATA quer novos preços consoante a carreira e assegura que já entregou ao Governo um mapeamento de rotas, actualizado recentemente, que vai servir de base para a discussão do preçário do táxi, tão logo o Governo retire a actual subvenção aos combustíveis, já anunciada.