As profissões ligadas à saúde, pela sua especificidade em lidar com o bem-estar e com um dos maiores bens (a vida), são consideradas uma das mais nobres do mundo, pelo que é importante haver qualidade e rigor na formação dos profissionais dessa área.
Em Angola, especialistas reconhecem ter havido avanços na formação de quadros, mas consideram que ainda há muito para se melhorar.
No País, quem tem o sonho de se formar na área de saúde passa por diversas dificuldades que acabam por frustrar e atrapalhar o processo de aprendizagem. Entre os obstáculos, destaca-se a falta de laboratórios para as aulas práticas, o elevado custo das propinas e a falta de material didáctico.
Afonso Cabral, estudante do 3.º ano da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (UAN) e filho de uma pediatra, conta que optou por essa instituição de ensino por ser a pioneira e considerada referência no País. O jovem, que sonha ser pediatra, não previa tantas dificuldades, incluindo a falta de condições.
"É uma lástima. Sendo uma universidade pública, deveria haver maior aposta do Estado no apetrechamento da instituição", lamenta o estudante.
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