Em 2021, as instituições financeiras e não financeiras que operam em Angola reportaram à Unidade de Informação Financeira (UIF) um total de 858 operações suspeitas de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, das quais 452 foram encaminhadas para a devida investigação, representando 53% dos casos, apontam os dados do relatório anual da UIF.

Comparativamente ao ano de 2020, houve um aumento de quase 200% no reporte de operações suspeitas de branqueamento de capitais de instituições financeiras e não financeiras à UIF, uma vez que há dois anos foram comunicados à UIF 287 casos, tendo 83 chegado a ser encaminhados para investigação, correspondente a 55%.

Assim sendo, o ano passado é, na história da UIF, o de maior recebimento de informações relacionadas com operações suspeitas de branqueamento de capitais de bancos comerciais e outras instituições financeiras e não financeiras, observou o Novo Jornal nos relatórios anuais da UIF, desde 2011.

Em consequência disso, durante o ano de 2021, a Unidade de Informação Financeira autorizou as instituições financeiras e não financeiras do mercado nacional a bloquear 31 operações suspeitas de branqueamento de capitais, mediante pedidos de autorizações prévias, no montante global acima de 4,9 mil milhões de dólares, à taxa de câmbio média actual do Banco Nacional de Angola (BNA), repartidos em mais de 102,5 mil milhões de kwanzas e mais de 4,2 mil milhões de euros.

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