Segundo a direcção do "Galo Negro", cabe aos angolanos ajuizar em liberdade a nobreza do gesto presidencial, e deixa ao critério de cada membro que for incluído nas próximas listas de condecorações a prerrogativa de aceitar ou não a outorga pelo PR.
Entretanto, nos dias 24 e 25 deste mês, e no quadro das celebrações do 50º aniversário da Independência Nacional, o PR dará continuidade ao processo de distinção de personalidades, ou de grupos de indivíduos, cujas acções, ao longo do percurso histórico nacional, "representaram um legado perene de dedicação e serviço à Pátria".
Da lista de 644 nomes constam algumas figuras da UNITA, com destaque para a deputada Navita Ngolo.
Vale recordar que o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, e o antigo presidente Isaías Henriques N'gola Samakuva, rejeitaram ser medalhados pelo PR pelo facto de o Executivo não aceitar incluir, na altura, os nomes de Holden Roberto e de Jonas Savimbi na lista das comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, como acontece com Agostinho Neto.