Sublinhando que a Constituição legitima esta iniciativa, a UNITA "solidariza-se com a causa dos activistas e apela ao governo para prestar maior atenção às causas da insatisfação e da contestação, generalizadas".

O partido do "Galo Negro" diz ainda que a justificação para esta iniciativa, com respaldo na CRA, são os "níveis elevados de desemprego, pobreza, alto custo de vida, corrupção institucionalizada e constantes violações dos direitos humanos, agravam a insatisfação e o desespero da juventude com a actual governação".

E, numa altura em que esta iniciativa ganha tracção nas redes sociais, onde está igualmente a ser fortemente criticada por elementos próximos do poder, o partido de Adalberto da Costa Júnior aproveita o mesmo documento para "condenar veementemente a campanha de intoxicação da opinião pública nacional e internacional, levada a cabo por órgãos do Estado, que visa desvirtuar iniciativas de livre exercício de cidadania, plasmadas na Constituição da República de Angola".