Nas últimas horas foram notificados 223 novos casos de cólera, segundo o Ministério da Saúde, estando o Namibe no topo da lista das infecções diárias, com 74.

Segue-se o Cuanza Sul (55), Luanda (25), Huíla (15), Benguela (15), Cuanza Norte (9), Malanje (8), Lunda Norte (7), Icolo e Bengo (6), Cabinda (5), Bengo (3) e Zaire (1).

Os sete óbitos foram reportados no Namibe (2), no Cuanza Sul (2), em Luanda (2) e no Bengo (1).

Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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