A direcção do INAC explica que das mais de 470 queixas, 143 foram de fuga à paternidade, 47 de exploração de trabalho infantil, 62 de agressão física, 18 de abuso sexual. O serviço SOS recebeu ainda diversas denúncias sobre crianças abandonadas pelos seus encarregados de educação e em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o relatório semanal, estas ocorrências foram registadas nas províncias de Luanda, Benguela, Bié, Lunda-Norte, Moxico, Namibe e Zaire.
No Cazenga, em Luanda, uma mulher queimou os membros superiores do filho de 11 anos, alegando desobediência.
Na província do Moxico, município do Luena, uma adolescente de 15 anos foi abusada sexualmente, por um amigo da família.
Já em Benguela, duas crianças de oito e 11 anos sofreram durante meses agressão psicológica, praticada por um pastor, que as acusava de serem feiticeiras.
Os casos foram encaminhados para a polícia e para as direcções municipais do INAC destas províncias.
Em caso de violência contra crianças, a direcção do INAC apela às populações que denunciem através do 15015 ou no site https://portaldacrianca.gov.ao/.