Segundo o documento, divulgado hoje, no país por cada 1.000 nados vivos morrem 156,9 crianças até aos cinco anos. Estes valores colocam o país como aquele que apresentou a mais alta taxa de mortalidade mundial, em 2015.

Além disso, por cada 100.000 nados vivos no país, morrem 477 mães. Este valor fica, de acordo com o documento, distante da situação na Serra Leoa onde, para a mesma proporção, morrem 1.360 mulheres.

O relatório anual desta organização das Nações Unidas refere igualmente que, no país, a esperança média de vida à nascença fixou-se nos 52,4 anos, apenas à frente da Serra Leoa, com 50,1 anos.

Em Março passado, na apresentação dos resultados definitivos do recenseamento da população angolana, realizado em 2014, o Instituto Nacional de Estatística anunciou que a esperança média de vida no país passou a estar fixada em 60,2 anos.

Esse recenseamento concluiu que as mulheres angolanas aspiram agora a viver até aos 63 anos e os homens até aos 57,5 anos, num universo de 25,7 milhões de habitantes.

Já para a OMS, a esperança de vida foi em 2015 de 54 anos nas mulheres e de 50,9 anos nos homens, para um universo de 25,022 milhões de habitantes.

Segundo o relatório estatístico da OMS, no país, a expectativa de uma vida saudável à nascença é de apenas 45,8 anos, igualmente uma das mais baixas do mundo.

A OMS refere que perto de metade da população angolana (49%) tinha acesso a fontes de água potável em 2015, o segundo pior registo em 47 países africanos, enquanto o acesso a saneamento abrange 52%, a 11.ª posição no mesmo grupo.