Entre lágrimas de nostalgia e abraços que expressavam saudades, dezenas de professores e antigos estudantes do Instituto Politécnico Industrial de Luanda (IPIL), mais conhecido por Makarenko, reuniram-se a 21, 22 e 23 deste mês para celebrar os 70 anos de existência de uma instituição referência na formação média em Engenharia.

A estrutura, que abriu as portas no longínquo ano de 1952, ainda sob o nome oficial Escola Industrial de Luanda (EIL), viu por lá passar conhecidos nomes da política e estrutura governativa do País, do Presidente João Lourenço a Fernando da Piedade Dias dos Santos «Nandó» e João Baptista Borges, respectivamente, o presidente da Assembleia Nacional e o ministro da Energia e Águas. Aliás, um dos actuais coadjuvantes de João Baptista, Lucrécio Alexandre Manuel, que exerce o cargo de secretário de Estado das Águas, também passou pelo reputado instituto médio.

Por isso, nas celebrações do septuagésimo aniversário da escola, houve quem preferisse olhar para trás em detrimento de uma eventual projecção do que aí vem.

"Éramos unidos e dedicados no que fazíamos. Na altura, não havia computadores, todas as programações e cálculos eram feitos a mão", lembrou, em breves declarações ao Novo Jornal, o professor Jorge Ramalheira, que dedicou 40 dos seus 69 anos à docência no Makarenko, em disciplinas como Construção Mecânica e Mecânica Técnica, no então curso geral de Mecânica.

É, pois, com orgulho que o docente revela ao NJ que, pelo menos, dois terços dos engenheiros formados no País foram seus alunos ou tiveram como professores antigos estudantes seus.

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