Os visados dizem que tiveram, todos, o mesmo orientador, e que não concordam com a suspensão, visto que estão a cinco dias da outorga do grau de licenciado.

Fontes da universidade garantem ao Novo Jornal existirem fortes indícios de plágio e asseguram que os estudantes estão a ser investigados.

Os estudantes dizem que as suspeitas de plágio não estão provadas pela UMA e que o professor orientador teve aprovação da própria universidade.

O Novo Jornal soube que os 80 estudantes suspeitos de plagiarem as monografias são quase todos do curso de gestão.

Por sua vez, a reitoria da UMA assegura que os estudantes copiaram os trabalhos de monografias realizados em outras instituições.

Os estudantes querem agora que a Universidade Metodista de Angola apresente provas dos plágios e que as particularize caso a caso.

Os visados mostram-se indignados com a reitoria pelo facto de só agora, "a menos de cinco dias da entrega dos diplomas, virem com a história de terem detectado plágios nos trabalhos do fim do curso".

Numa nota pública a que o Novo Jornal teve acesso, a Universidade Metodista de Angola esclarece que a outorga a esses 80 estudantes está adiada até que o processo disciplinar seja concluído.

Na nota, a UMA reprova toda a tentativa de corrupção e fraude, responsabilizando assim os autores e aqueles que eventualmente permitam que esses actos prosperem.

Vale lembrar que será a primeira vez que a Universidade Metodista de Angola fará a cerimónia de outorga ao grau de licenciados a quase dois mil finalistas.