Apesar de terem aprovado, na generalidade e por unanimidade, o relatório de actividades e contas da Federação Angolana de Patinagem (FAP), os associados mostram-se descontentes com os "números" apresentados pelo elenco cessante liderado por Hirondino Garcia, em virtude de o documento daquele pelouro ter apresentado insuficiências técnicas relativas às dívidas que a instituição tem com alguns credores não identificados, apurou o Novo Jornal de fontes ligadas ao dossiê.

Em entrevista a este jornal, Analdino Gregório, secretário-geral do Clube do Exército, declarou que os clubes presentes na assembleia-geral do último sábado, 3, decidiram aprovar na generalidade, para que estes ajudassem a FAP a avançar com o processo eleitoral na instituição.

Por ter apresentado "muitas insuficiências", os associados decidiram adiar a aprovação final do relatório e contas dos últimos três anos, deixando esta fase para depois da regularização das recomendações saídas da última assembleia-geral.

Os associados recomendaram à FAP que apresentasse os resultados das contas no modelo "mix", na lógica patrimonial, no sentido de apurar que bens imóveis tem a FAP.

"O relatório entregue aos associados devia ser apresentado com os seguintes instrumentos de trabalho: balanço, demonstração de resultados e fluxos de caixas, balancetes, mapa de inventários e imobilizados, extractos de contas, actas de gestão", lembrou Analdino Gregório.

Conselho fiscal detecta dívida de mais de seis milhões de kwanzas

Sobre o relatório e contas de 2017 a 2019, o parecer do Conselho Fiscal aponta que o elenco cessante, sob tutela de Hirondino Garcia, termina o mandato com uma dívida avaliada em seis milhões e 805 mil kwanzas, lê-se no documento a que este semanário teve acesso.

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