Em nota de imprensa a que o NJ teve acesso, a CCIA refere que a FCCIA está a criar confusão ou a induzir em erro pessoas singulares e colectivas (associações, empresas associadas ou não, instituições nacionais e estrangeiras), pois presumem que tenha sido a evolução natural da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, Câmaras Provinciais e Municipais, que seria o processo normal e natural a dar origem a um novo ente.

"Na verdade, não é isso que se passa. Trata-se de uma federação constituída por Câmaras de Comércio Bilaterais e fazemos questão de sublinhar: "Bilaterais", para sinalizar a diferença entre a nossa agremiação e este novo ente", lê-se no documento da CCIA.

A Câmara de Comércio e Indústria de Angola diz não contrariar o surgimento da referida federação, mas adverte que esta não deve criar confusão ou induzir em erro pessoas, assim como não devia provocar o desperdício de tempo e energia.

A nota da CCIA refere que a direcção da instituição tentou reunir-se com a direcção da nova organização, mas não obteve sucesso, tendo a título alternativo dado entrada ao Ministério da Justiça a competente reclamação a solicitar a anulação da aludida denominação ou eventual alteração.

"Esta Federação nada tem a ver com a CCIA", indica o documento rubricado pelo seu presidente, Vicente Soares.