O Grupo ABB, um conglomerado suíço-sueco com sede em Zurique, na Suíça, com abrangência global e mais de 130 mil funcionários, justificou a escolha da capital namibiana para abrir as suas instalações com 2 200 metros quadrados porque é neste país que tem um dos seus principais mercados africanos, mas também porque a partir da experiência namibiana pretende avançar para os mercados angolano e zambiano.

Leon Viljoen, director geral da ABB (Asea Brown Boveri) para a África do Sul, que, a par do Egipto, é o país com a presença mais significativa deste gigante mundial das tecnologias para a indústria, transportes e infra-estruturas, citado pela imprensa namibiana, disse, na cerimónia de inauguração das instalações em Windhoek que a partir deste novo centro, a companhia "estará melhor posicionada para prestar melhores serviços nos mercados de Angola e da Zâmbia", o que permitirá "alargar a sua presença nestes países".

Este responsável da ABB disse mesmo que uma das vantagens em ter esta nova posição na Namíbia é que isso "permite às equipas prestarem serviços de forma rápida e eficaz em Angola".

A ABB vai garantir que os funcionários colocados na Namíbia serão essencialmente africanos e a sua formação terá lugar nas unidades da companhia na Índia, Europa e África do Sul, podendo esta ser uma oportunidade para formar técnicos de qualidade dos três países alvo, Namíbia, Angola e Zâmbia.

A ABB foi fundada em 1988 e em 2016 divulgou resultados de 33 mil milhões de dólares, com vendas em África de cerca de 1, 5 mil milhões, com operações consolidadas em 23 países do continente.