O estudo conclui que "algumas cidades africanas continuam a ocupar um lugar de destaque" no levantamento publicado em 2017, o que para a consultora Mercer "reflecte os altos custos de vida e preços dos bens para trabalhadores expatriados".

Luanda ocupa o primeiro lugar "como a cidade mais cara para expatriados" em todo o mundo, "apesar do kwanza ter desvalorizado em relação ao dólar norte-americano", mais de 40%, desde 2015.

O estudo da Mercer analisa dados de 209 cidades mundiais e leva em conta o preço de mais de 200 produtos e serviços, nomeadamente alojamento, comida, vestuário, transportes, lazer ou telecomunicações.

A capital angolana, como todo o País, enfrenta desde finais de 2014 uma profunda crise financeira, económica e cambial decorrente da quebra nas receitas com a exportação de petróleo e só entre Janeiro e Dezembro de 2016 viu a inflacção ultrapassar os 40 por cento, segundo números do Instituto Nacional de Estatística.