Numa nota de imprensa, a Sonangol informa que, em consequência da situação, a Sonangol Logística iniciou a retirada do respectivo produto, substituindo-o por combustível com as caraterísticas recomendadas.

A Sonangol explica que foram realizadas análises para avaliar a qualidade do produto nos postos de abastecimento e nas instalações de armazenagem de proveniência, de modo a aferir a causa e a mitigar os constrangimentos, e, das análises efectuadas, concluiu-se que a gasolina armazenada nos tanques de expedição da Sonangol Logística se encontra dentro das especificações.

Por esta razão, esclarece a petrolífera, "suspeita-se que a alteração da qualidade do produto tenha ocorrido nos camiões durante o trajecto da instalação de expedição para os tanques das instalações de destino, situação ainda em análise".

A Sonangol informa ainda que está a decorrer a reposição de gasolina em conformidade nos postos de abastecimento identificados.

A situação criou, entretanto, constrangimentos aos automobilistas das províncias da Huíla e Cunene, que se queixaram de avarias nas suas viaturas, em consequência dessa anomalia registada na gasolina, segundo a Angop, que refere que alguns automobilistas afirmaram ter notado uma fumaça incomum nas viaturas após terem abastecido o depósito das viaturas e outros viram mesmo os meios a paralisarem horas depois.

Em comunicado a Sonangol Logística apela ainda à compreensão de todos e garante não existirem motivos para preocupação em relação ao fornecimento, com qualidade, de derivados de petróleo.

A nível da cidade do Lubango, quatro bombas suspenderam a venda da gasolina.