Sem indicar o valor da actualização que vai fazer aos seus serviços, a ZAP indica que esta vai ser efectivada progressivamente porque, face às dificuldades "no pagamento a fornecedores externos" de canais, ela é "essencial" para manter a qualidade dos serviços que presta.

Essa actualização é considerada pela empresa como "vital" para a sua sustentabilidade.

Sublinhando que, enquanto operadora de televisão por satélite, os canais que compõem a sua grelha "são comprados internacionalmente" bem como "pagos montantes elevados" pelos direitos de transmissão, a ZAP informa que não lhe foi permitido, nos últimos dois anos, "ajustar os preços".

Por essa razão, e apesar das sucessivas desvalorizações do Kwanza, a operadora lembra que pratica os mesmos preços desde 2016 e que, desde então, a moeda nacional já perdeu cerca de 80 por cento, acrescentando que a inflação acumulada já vai nos 45%.

Face a este cenário, a ZAP diz que se vê na "premente necessidade de actualizar os preços", assumindo que o valor dessa actualização vai ser anunciada progressivamente.

A ZAP conta com 1500 trabalhadores directos e 6500 indirectos.