Assolado por uma inflação de 30% e fenómenos climáticos extremos, como a seca e ciclones, causados pelas alterações climáticas, este país, vizinho de Moçambique, tem dois candidatos presidenciais que se destacam: o actual chefe de Estado, Lazarus Chakwera, de 70 anos, e o seu antecessor, Peter Mutharika, de 85 anos.

O mandato de Chakwera foi afetado pela pandemia da Covid-19, pela passagem do ciclone Freddy em 2023, que custou a vida a 1200 pessoas no Malaui, por uma série de secas e escândalos relacionados com corrupção no Governo.

Peter Mutharika espera capitalizar o descontentamento para obter uma vitória política, apesar da estagnação económica, da escassez de bens essenciais e das acusações de nepotismo terem marcado o seu mandato (2014-2020).

Dos restantes candidatos presidenciais, também se destacam a ex-Presidente Joyce Banda (2012-2014), o actual vice-Presidente, Michael Usi, e o antigo governador do banco central Dalitso Kabambe, mas as suas hipóteses são consideradas reduzidas.

Durante o escrutínio desta terça-feira, vão estar presentes a Missão de Observação Eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SEOM) e a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia.