Para a emissão destes documentos, os indivíduos cobravam entre 40 a 50 mil kwanzas, de acordo com o porta-voz nacional da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira.

A associação criminosa que foi descoberta no último fim de semana, na rua da Baquita, bairro da Sapu, é constituída por cidadãos angolanos e congolenses (mulheres e homens).

Durante a operação, os agentes da Polícia Nacional no Kilamba Kiaxi apanharam em flagrante delito, no interior de uma residência, dois membros da rede, sendo um homem e uma mulher. Estes foram detidos, acusados de falsificação de documentos, falsa qualidade e atribuição ilegítima de nacionalidade angolana.

Em sua posse foram apreendidos diferentes tipos de meios electrónicos que eram utilizados para a actividade ilícita,125 assentos de nascimento e 38 B.I falsos.

A polícia teve conhecimento da situação graças a uma denúncia anónima, que dava conta que "um congolês tratava os documentos para os seus compatriotas que residem no país ilegalmente, mediante o pagamento de valores monetários", conta Quintino Ferreira.