Entre as vítimas mortais estão 17 passageiros e dois tripulantes do avião com 19 lugares e ainda sete pessoas que residiam nas casas atingidas, situadas num dos bairros periféricos da capital da província do Kivu Norte. Apenas foram anunciados dois sobreviventes, um membro da tripulação e um passageiro,

Segundo relatos da imprensa local, o avião, um Dornier 228-200, propriedade da companhia privada Busy Bee, despenhou-se logo após ter deixado o aeroporto de Goma, no Sábado, e tinha como destinado a cidade de Beni, na mesma província.

A falta de manutenção dos aviões é a principal causa das dezenas de acidentes ocorridos nos últimos anos na RDC, país onde existem diversas companhias aéreas que transportam pessoas entre as províncias.

Neste extenso país, com mais de 2.000 km de fronteira com Angola, as vias principais são as fluviais e aéreas porque as suas estradas, cuja malha viária pouco mudou desde a independência, em 1960, estão quase totalmente interditas devido à ausência de manutenção.

Nenhuma das companhias aéreas congolesas tem normas de segurança compatíveis com as normas internacionais e estão todas interditadas para voar para a Europa por razões de segurança.