Ora vejamos: os livros não custaram Kwanzas, custaram dólares, e não lembra ao diabo (lembrou a V.EX.ª) embaratecer as responsabilidades desse Ministério apresentando-os já cambiados, numa moeda de desgastada importância como ainda é a nossa.

Ora vejamos: Tempos antes, o Ministério comprometeu-se a fazer os livros aqui, hoje afirma que optou pela África do Sul, porque as nossas gráficas não tinham matéria-prima. Claro que não têm, nem matéria-prima, nem dinheiro, nem rapidez da burocracia a que estamos sujeito para importar a brutalidade de papel, tintas, óleos e outros necessários.

Dizem-nos que as nossas gráficas não têm qualidade, desconhecendo que há no País quem tenha ganho prémios internacionais de qualidade gráfica. Se desconhece, como avalia, Excelentíssimo Camarada? Mas suponha que realmente não temos qualidade gráfica...

O que está em causa não é a qualidade exterior das capas e da impressão, é o interior do conteúdo, onde o aluno vai buscar o saber; O que está em causa não é o livro esmerado, é o professor sem esmero, nem sabença.

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