Parece demasiadamente estranho, mas a questão que se coloca é: porque é que há morosidade dos governos africanos na aposta em serviços de transportes públicos mais atractivos? É tão difícil perceber que a qualidade dos transportes colectivos está associada à construção de infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias? O Estado e as empresas privadas devem estar dispostos a assegurar mais e mais um serviço de elevada condição no sistema, nomeadamente através da aplicação de medidas de expansão, simplificação da rede de transportação, e tornar toda a viagem mais cómoda, economicamente apetecível e segura. Quem confortavelmente não gostaria de apanhar a bom preço o autocarro, avião ou o comboio próximo de casa? Não é difícil responder, uma parte considerável diria que sim.

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