Fazer parte da Commonwealth não é fácil. É que neste órgão não há as ambiguidades típicas da francofonia. Os franceses vêm para África, gritam que processos eleitorais são fraudulentos e o abuso de direitos humanos não é admissível. Toda esta retórica desaparece quando os interesses económicos da França estiverem em questão: os contratos de infra-estruturas devem sempre ser atribuídos a empresas francesas, ponto final. Aos membros da oposição devem ser dados uns apartamentos num subúrbio de Paris onde vão esperar a sua oportunidade de ascender ao poder. Já não é assim na Commonwealth.

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