A tendência para o desprestígio e desqualificação do papel paternal é uma onda que se vem arrastando nos últimos anos com a teoria da existência dos "Pães" que são mães ou pais ao mesmo tempo. Ora este é o primeiro equívoco. Ninguém faz o papel de outro. O máximo que acontece é por ausência de outro estabelecer-se uma relação diferente, as chamadas famílias monoparentais. É um único progenitor a assumir as responsabilidades para com os filhos e essa relação, exactamente por ser um tipo diferente de família, assume características próprias. Estamos em presença de dois tipos de famílias, biparental e a monoparental. Não existe família biparental assumida por uma única pessoa. O surgimento da família monoparental é seriamente influenciado pela sua génese. Há casos em que se trata de uma decisão voluntaria como, por exemplo, a inseminação artificial, a produção independente e a adopção, mas há também casos que decorrem de situações involuntárias como a viuvez, divórcio, fuga ou desconhecimento de paternidade.

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