O "lulopetismo", que havia subido ao altar rodeado de grinaldas para, num faustoso banquete, contrair casamento de papel passado com a corrupção, foi a enterrar...

Mérito da direita? Não! Loucura de milhões de brasileiros que votaram num projecto que quer restaurar o fascismo no Brasil? Não!

Desvario daqueles que acreditam no messianismo de um homem que ao promover o discurso do ódio, quer exterminar os defensores do direito à diferença, eliminar os homossexuais e dar cabo da "pretalhada"? Também não!

Aquilo a que se assistiu no Brasil, com reproduções siamesas em Angola, como descreveu o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, foi a derrocada de uma autocracia partidária comandada por homens de luvas finas, que "ultrajaram as instituições e que, atraídos por uma perversa vocação para o controlo criminoso do poder, vilipendiaram os signos do Estado democrático de direito". Lá, como aqui...

Por aqui, há quarenta anos, como por lá há uns anos atrás, como ponto de partida, a origem era a mesma: a humildade.

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