No sul de África, o eco da voz monocórdica que, durante quase quarenta anos, deambulou entre a solidão do Futungo de Belas e o lustro do Palácio Colonial instalado na Cidade Alta também não.

Por aqui vivemos um momento único cobertos por uma aurora de encantos, que marca o fim de um ciclo, a descompressão geral da sociedade, a celebração da chegada de um novo Presidente e a projecção de um olhar sorridente sobre o futuro de Angola.

O encanto não duraria, porém, pouco mais do que setenta e duas horas, tendo acabado por desembocar em desencanto ao registar uma tentativa de restauração de um pesadelo de consequências ainda por decifrar.

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