Depois das críticas à centralização enquanto factor adverso ao desenvolvimento local, o governador provincial de Benguela, Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, volta a «roer a corda», num momento em que o Executivo de João Lourenço é contestado como nunca se tinha visto em três anos de governação, agora por ter afirmado que os autores do roubo em Angola devem ser expurgados do MPLA e de cargos públicos.
Aqui está, até pelas reacções à vertente corrupção, o destaque da declaração, na última semana, em sede da OMA, que mostra, ainda, um Falcão preparado para deixar os cargos que ocupa.
"Uma coisa é errar, todos nós somos humanos, erramos, por uma ou outra questão, inconscientemente, e outra coisa é roubar, mexer naquilo que não é nosso, sabendo que estamos a prejudicar outros. Houve camaradas que não roubaram pouco, então... temos de ter coragem de expurgar", vinca.
Falcão defende, aliás, que sejam os autores do saque ocorrido no país, antes mesmo de qualquer medida do Bureau Político, a colocar os cargos à disposição do Presidente.
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