No documento é pedida contenção nas despesas, considerando a Assembleia Nacional que este orçamento "é insuficiente para atender às reais necessidades" e pedindo "medidas restritivas" para assegurar o cumprimento dos encargos decorrentes das suas actividades.

A resolução vem publicada no Diário da República de 30 de Março, e, dos cerca de 34 mil milhões de kwanzas, 32 mil milhões destinam-se à Assembleia Nacional, 1,6 mil milhões à Provedoria de Justiça, e 713 milhões à Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana.

No documento pode ainda ler-se a recomendação para que seja feitos "esforços no sentido de se pagar as dívidas", sobretudo as que dizem respeito à assistência médica, e que se reforce o controlo dos encargos de manutenção das viaturas e do edifício do parlamento.

A resolução sugere, por outro lado, que se adoptem mecanismos para alavancar as receitas próprias para "minimizar os constrangimentos na execução da despesa".