João Lourenço, num raro elogio sobre esta matéria visando expressamente um município, adiantou neste tweet que o Andulo é um "exemplo de busca permanente por soluções locais" e que, por isso, "deve ser seguido e replicado pelo resto do país".
Desde o início que o município do Andulo tem apostado em medidas de prevenção da Covid-19, dirigindo o foco da acção para as instituições públicas e locais públicos de aglomeração de pessoas.
Em especial, como a administradora local, Celeste Adolfo Elavoko, referia a 24 de Abril, cerca de um mês depois da declaração do estado de emergência, o plano de acção foi delineado para responder à necessidade de desinfestação de instituições públicas e locais de aglomerados populacionais, como praças e agências bancárias, entre outras.
As medidas visaram ainda criar marcações de espaços em torno de instituições públicas, como bancos, agências de empresas de telecomunicações e outros estabelecimentos comerciais de forma a garantir o distanciamento mínimo entre pessoas.
O Andulo garantiu ainda a produção de centenas de folhetos explicativos sobre o que fazer para reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus, desde logo nas unidades de saúde, tendo ainda sido criado um programa de formação de escuteiros para espalhar a palavra no município sobre as medidas indicadas para a comunidade lidar com a infecção.
Foram igualmente, como explicava em Abril a Angop, criadas mais de meia centena de camas paa quarentena institucional, distribuídas pela sede municipal (34) e a comuna do Calussinga (18)m bem como estão instaladas 10 camas no antigo Hospital do Chilesso, afecto à Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA) no Bié, para o tratamento de possíveis casos positivos da Covid-19.
O município tem ainda e curso um programa de rastreamento de cidadãos que chegam de outras regiões do país.