João Lourenço vai estar amanhã, segunda-feira, 8 de Janeiro, às 11:00, perante um número que se crê alargado de jornalistas, nacionais e estrangeiros que vão poder questionar o Presidente da República sobre os mais variados temas.

Os serviços de apoio da Presidência deixaram claro, ao anunciar a conferência de imprensa alargada, que esta surge no âmbito de um programa que pretende fomentar uma maior aproximação entre a Presidência da República e a comunicação social.

A informação foi anunciada na quinta-feira pelo secretário para os assuntos de comunicação institucional e imprensa do Presidente da República, Luís Fernando, que afirmou que esta "entrevista colectiva" terá uma periodicidade anual.

"É nosso propósito, e dentro de um estilo arejado, próximo e de grande inclusão, que o Presidente da República imprime para o seu mandato, estabelecermos essa ponte humanizada entre os que fazemos vida profissional e servimos a pátria no interior das paredes e salões do palácio presidencial e todos vós que para lá destes limites dão o melhor à profissão jornalística e a missão de informar o grande público sobre os atos da governação", disse Luís Fernando.

Segundo o secretário para os assuntos de comunicação institucional e imprensa do PR, é decisão do Presidente fazer uma conferência de imprensa para os jornalistas acreditados ou não junto do palácio presidencial, bem como para os correspondentes de imprensa dos diferentes meios internacionais em missão do território da República de Angola.

E esta é aberta a "todos os jornalistas, tanto os residentes, quanto os que pretendam viajar a Luanda para esse propósito. Não será, em rigor, uma entrevista organizada por motivo expresso dos 100 primeiros dias de governação, mas sim algo muito mais abrangente, que procura uma aproximação maior da imprensa ao novo Chefe de Estado", concluiu Luís Fernando.

Nesse encontro com os jornalistas, João Lourenço deverá falar sobre os seus 100 dias de governo, assim como de "perspectivas, planos, aspirações e ideias gerais do programa de governo".