No mesmo documento, o ministério tutelado por João de Melo, sublinha que a estação de TV foi o único órgão de comunicação social estatal a avançar com esta informação errada, apesar de a Angop também o ter feito, informando que "serão encetadas imediatamente diligências para apurar se a falha cometida pela TPA se deve, eventualmente, a motivações adicionais, além de um lamentável acidente profissional".

O ministério que tutela a Comunicação Social admite que a informação veiculada de forma errada, tal como o fizeram vários outros órgãos de comunicação social, incluindo o Novo Jornal Online, pela TPA, teve como "base informações de várias fontes, em princípio altamente credíveis e próximas do antigo chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA)".

No entanto, nota o mesmo texto, "sendo (o erro) uma contingência de profissão, não diminui as suas consequências", acrescentando que o Ministério da Comunicação Social "pede desculpas aos telespectadores da TPA e em particular à família, aos amigos e companheiros de armas do General João de Matos".

"Em meu nome pessoal e de todos os trabalhadores da comunicação social, em particular da TPA, desejo ao general João de Matos, votos de saúde e rápida recuperação", refere o comunicado assinado pelo ministro Aníbal João da Silva Melo.

Recorde-se que também outros órgãos de comunicação social avançaram com a notícia da morte do antigo e primeiro Chefe de Estado Maior General das FAA, general João de Matos, tendo-o feito com base em fontes em quantidade e qualidade normalmente consideradas suficientes para avançar com uma notícia desta natureza que, como se soube horas depois, acabou por se revelar errada.

O Novo Jornal Online retirou a notícia e publicou uma Nota de Redacção onde explica o porquê da publicação da notícia e pede desculpas aos familiares e ao general João de Matos pelo ocorrido.