Uma comissão ad hod, acabada de ser criada por orientação do ministro das Relações Exteriores, Téte António, tem 30 dias para apresentar resultados e propostas de reajustes de categorias dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores, duas semanas após este jornal ter noticiado denúncias que apontavam para a existência de várias irregularidades na promoção de carreiras no MIREX.

Num documento assinado pelo titular da pasta, a que o Novo Jornal teve acesso, o governante anuncia a criação de um grupo de trabalhos coordenado pelo embaixador Alves Primo, do qual fazem parte mais oito quadros seniores do organismo.

A comissão tem, até ao final deste mês ou princípio de Julho próximo, a incumbência de apresentar um plano que incluirá propostas de reajustes de categorias entre os funcionários da instituição encarregue da diplomacia angolana.

"Havendo a necessidade de se proceder à análise e ao reajuste das categorias dos funcionários do MIREX, com vista à melhor gestão dos recursos humanos, em observância dos critérios previstos nos diplomas legais em vigor sobre a matéria; No uso da Faculdade que me confere o Decreto Presidencial n.º 69/18, de 06 de Março, determino: É criada uma Comissão ad hoc para a análise e reajuste das categorias dos funcionários, devendo a mesma apresentar os resultados e propostas no prazo de 30 dias", lê-se no ofício n.º 001, datado de 28 de Maio de 2020.

Na comissão liderada pelo antigo secretário-geral do MIREX, salta à vista o nome da conselheira Cláudia Liberato, chefe do Departamento de Formação de Quadros, para quem fontes deste jornal dão como quadro "idónea" para ocupar cargos "mais relevantes" na estrutura do organismo.

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