A vítima é um cidadão angolano de 44 anos, que regressou de Portugal no dia 19 de Março e terminou a sua quarentena domiciliar.
Segundo a ministra, neste momento, o paciente está internado, assintomático, e já foram identificados oito contactos directos e igual número de contactos ocasionais.
Esta semana, anunciou a responsável governamental, "o país vai começar a processar 300 amostras diariamente, com o funcionamento de mais três aparelhos de diagnósticos instalados no Hospital Militar Central e no Instituto Nacional de Luta contra a Sida".
"Com o aumento da capacidade de processamento de 91 para 300 amostras por dia, vai ser alargada a testagem em massa", disse a ministra.
Na conferência de imprensa de actualização dos dados sobre a COVID-19, Silvia Lutucuta deu a conhecer que na província de Luanda têm estado a ser testados todos os cidadãos que regressaram do estrangeiro desde o dia 12, incluindo os membros da tripulação, os que estão em quarentena domiciliar, os profissionais de saúde destacados nos centros de quarentena e nos hospitais com pacientes positivos e todos os doentes com infecção respiratória aguda.
"Amanhã vai ser massificada a informação, através de um instrutivo com orientações mais detalhadas, com vista a atingir todos os visados nesta primeira fase. Posteriormente, a testagem em massa vai ser feita em lugares de grandes aglomerados populacionais", comunicou a ministra.
Sílvia Lutucuta informou ainda que foram investigados e testados 394 suspeitos, incluindo dois casos provenientes da Huíla sob controlo das autoridades sanitárias, que têm ainda 956 contactos directos e ocasionais dos 26 casos positivos existentes e 712 cidadãos em quarentena institucional.
O Instituto Nacional de Investigação em Saúde já processou 2.216 amostras, das quais 26 com resultado positivo e 1.823 negativos, e dá tratamento a 367 amostras, disse a ministra.
A Comissão Intersectorial para a Prevenção e Combate da COVID-19 tem ainda no seu registo três casos de morte por COVID-19 nos Estados Unidos da América, um em Londres e outro em Portugal, onde também estão internados sete cidadãos com a doença. Em França há também dois angolanos internados.