O último concurso público da Educação, teve as inscrições abertas em Outubro do ano passado. O acto foi marcado por diversas contestações como denúncias de corrupção e venda de vagas.
Em Luanda, os apurados assinaram os contratos em Fevereiro, mas até agora está sem validade. Primeiro, devido ao atraso na assinatura e homologação por parte da ex-ministra Ana Paula Elias, exonerada em Março. E agora, o MED justifica que a nova ministra, Luísa Grilo, ainda não assinou os contratos.
Em 2019, a Educação disponibilizou 10 mil vagas para novos professores do ensino geral e secundário. O Sistema Nacional de Ensino tem mais de 150 mil inscritos mais de 180 mil professores.
Apurados lecionavam sem contratos no CEART
Em Luanda, as 154 vagas disponibilizadas foram todas direccionadas para o Complexo das Escolas de Arte (CEARTE) que se debate desde a sua fundação, em 2015, com a falta de professores.
Devido a situação, a direcção do CEARTE convidou os professores admitidos para que começassem a leccionar, enquanto o MED solucionava o problema dos contratos, para evitar que os estudantes ficassem sem aulas.
Até finais de Março, os professores deram aulas mesmo sem contratos e sem remuneração. Quando o estado de emergência terminar, os professores ameaçam não voltar as salas de aulas enquanto a situação não for resolvida.
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