Segundo o comandante geral da Polícia Nacional, comissário-geral Francisco Ribas da Silva, a unidade será concebida como uma plataforma de preparação, treino, avaliação e prontidão operacional de efectivos para missões internacionais de paz.

O número 1 da PN sublinhou que a Polícia Nacional esteve, pela primeira vez, no Sudão do Sul, em missões de apoio à paz, "e cumpriu com orgulho o seu papel".

Conforme Francisco Ribas da Silva, a criação desta unidade operacional e doutrinária mostrará que o País deixa de ser apenas receptor de cooperação, passando a ser um actor activo no sistema global de manutenção da paz.

O comissário geral avançou estes dados no fim-de-semana, no final da reunião ordinária do conselho superior da polícia, onde também frisou que doravante, funcionários das Empresas Privadas de Segurança (EPS) e dos Sistemas de Autoprotecção (SAP) que forem encontrados em posse de armas de guerra serão responsabilizados criminalmente.

A polícia afirma que a decisão foi tomada após um período de aproximadamente nove meses, os mesmos que durou a operação que visou a recolha das armas de guerra em posse das EPS e SAP.

Quanto ao processo de recolha de armas de guerra em posse de empresas privadas de segurança, a PN diz que decorreu com êxito pois atingiu um grau de execução na ordem dos 98% da recolha dos meios, ou seja, quase todas armas foram recebidas.

Entretanto, a partir de agora, segundo a PN, empresas ou seguranças privados que forem encontrados com armas de guerra, as famosas AKM, serão levados à justiça.