Seleccionada a melhor de 10 startups angolanas - nome que se dá às empresas tecnológicas que estão na fase de arranque -, a Wi-Connect "carimbou" o passaporte para a Suíça, onde, no próximo ano, vai disputar um financiamento de 1 milhão de dólares.

Este é o prémio máximo que a organização do Seedstars World reserva ao projecto mais inovador do mundo, escolhido entre mais de 60 de todo o globo, num processo que na semana passada passou por Angola.

Além da corrida ao cheque, a Wi-Connect ganha, com a presença na final suíça, visibilidade no mercado de investidores nesta área, bem como a participação, durante uma semana, num programa de formação.

Lançada há pouco mais de um ano por Francisco Carrôlo e Paulo Araújo, a Wi-Connect assume como missão "conectar Angola ao mundo com o menor custo possível". Segundo a apresentação online do projecto, o seu sistema "leva a tecnologia WiFi para as ruas ao acesso do público completamente grátis", solução ainda pioneira no país, mas já presente em universidades - como a Agostinho Neto e a Católica - e espaços comerciais, como o Belas Shopping.

"Estamos felizes por levar a Wi-Connect para a nossa cimeira regional e global, e por acompanharmos o seu caminho para o sucesso", disse em Luanda Cláudia Makadristo, da Seedstars World, citada pelo ItNews, site especializado em tecnologia.

O Seedstars World é uma competição mundial de startups, no terreno em mais de 65 países, com quatro cimeiras regionais e uma cimeira mundial na Suíça. "O seu objetivo é identificar startups líderes de todas as regiões e proporcionar-lhes serviços de valor acrescentado, tais como mentoria, networking e acesso a financiamento", adiantam os responsáveis.