Franco Mufinda informou que os novos positivos são pessoas entre os dois e os 73 anos, 32 do sexo masculino e 18 do sexo feminino.

Sobre as seis mortes ocorridas nas últimas 24 horas, o secretário de Estado explicou que se trata de pessoas entre os 33 e os 67 anos, três do sexo feminino e igual número do sexo masculino que se encontravam internadas.

Com os 50 novos testes positivos, o País soma mil casos, 687 dos quais activos, 47 óbitos e 266 recuperados. Há 15 pessoas em estado grave, sendo que oito precisam de ventilação assistida, dos quais dois necessitam de hemodiálise, declarou a responsável.

Nas últimas 24 horas foram processadas 3.750 amostras. Até à data foram recebidas 62.802 amostras, das quais mil foram positivas. Foram ainda realizados 3.421 testes rápidos, dos quais 190 foram reactivos.

O vírus, o que é e o que fazer, sintomas

Estes vírus pertencem a uma família viral específica, a Coronaviridae, conhecida desde os anos de 1960, e afecta tanto humanos como animais, tendo sido responsável por duas pandemias de elevada gravidade, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), transmitida de dromedários para humanos, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), transmitida de felinos para humanos, com início na China.

Inicialmente, esta doença era apenas transmitida de animais para humanos mas, com os vários surtos, alguns de pequena escala, este quadro evoluiu para um em que a transmissão ocorre de humano para humano, o que faz deste vírus muito mais perigoso, sendo um espirro, gotas de saliva, por mais minúsculas que sejam, ou tosse de indivíduos infectados o suficiente para uma contaminação

Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.

O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.

A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, ou sabão, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem infectadas.