O Instituto Nacional de Sangue (INS) colheu, em 2020, cerca de 110 mil e 232 bolsas de sangue, resultantes da doação de 175 mil dadores. Do total de sangue recolhido, segundo aquela instituição pública, 899 bolsas foram descartadas por estar contaminadas com diferentes patologias, com destaque para a Hepatite-B, Sífilis, VIH e Malária.

Segundo calculou o Novo Jornal, o global de dadores registados durante o ano transacto - 175 mil -, menos 143 em relação à média anual, representa apenas 0,5% dos poucos mais de 30 milhões de habitantes do País, um número muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a directora-geral do INS, Deodete Machado, dos pelo menos 175 mil dadores inscritos, 127 mil foram familiares e 15 mil pessoas voluntárias.

"Este número está muito abaixo da meta estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que defende que pelo menos 1% da população de determinado País ou cidade seja dador voluntário. Em Angola, os familiares dos pacientes continuam a liderar as estatísticas das doações, com uma representação de quase 90%, e os voluntários com 10%", lembrou a responsável.

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