A situação precária das estradas de Luanda tem preocupado automobilistas e não só. Nalgumas vias da capital, o que não falta são buracos, postes de sinalização ou de iluminação na iminência de cair, contentores de lixo junto a asfaltos e esgotos sem tampas. Esses cenários exigem dos motoristas maior prudência.

Na avenida Ho Chi Minh, nas imediações da paragem do "Pau da Cobra", sentido São Paulo - 1.º de Maio, por exemplo, o Novo Jornal constatou a existência de buracos no meio da estrada que se encontram vedados com ferros e sinalizados com fitas vermelhas e verdes, o que é considerado um "calcanhar de Aquiles" para quem frequenta, todos os dias, essa via, sobretudo no período nocturno.

Em contrapartida, ainda perto desta mesma zona, em direcção à Sistec, é possível ver-se uma enorme cavidade de aproximadamente um metro de profundidade.

Nesta estrada, o motorista precisa de redobrar a atenção e conduzir com maior prudência, esperando que um ou outro carro passe primeiro para poder seguir a viagem. Além de se correr o risco de um possível capotamento junto ao buraco, no período de chuva a situação é mais complicada, em virtude de a mesma criar interferência na electricidade.

Esta situação, certificou a nossa equipa, preocupa, igualmente, os automobilistas da rua Olímpio Macuéria, que liga o distrito do Neves Bendinha ao Palanca, fazendo também uma ligação com o Golf-1, Cassequel e Bairro Popular. A via está tomada por buracos, uma verdadeira armadilha que traz enormes riscos aos motoristas que diariamente se fazem por ela. A localidade está ainda a precisar de uma ponte que, infelizmente, está parada há quase um ano.

Já na região do Calemba 2, sentido Luanda-Sul - Camama e vice-versa, a realidade é mais complexa. Os automobilistas consideram uma estrada "abandonada", que tem criado verdadeiros embaraços em cada viagem. O pavimento encontra-se em mau estado há já vários anos, e os carros são obrigados a andar em "ziguezague" para fugir das armadilhadas, o que torna o percurso de quem pretende chegar cedo ao destino mais demorado e aborrecido.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)