Segundo a fonte, o suposto homicida, padrasto dos menores, continua à solta por não existirem, até ao momento, elementos de prova que indiciem o seu envolvimento no crime. O "processo ficou arquivado por não se realizar até o momento a exumação dos restos mortais".

"Não podemos deter o suspeito principal deste crime porque não se realizou até ao momento a exumação dos cadáveres dos três irmãos menores", disse a fonte do SIC, esclarecendo a necessidade "de haver a realização da exumação e posteriores exames periciais para apurar se houve crime ou não", afirmou.

O Novo Jornal sabe que a exumação devia ocorrer ainda ao longo do mês de Julho ou até Agosto, sendo que a família das vítimas estaria presente a acompanhar os médicos legistas e peritos do Laboratório Central de Criminalística (LCC).

"Não se avançou com o trabalho até agora porque existem procedimentos que precisam de ser cumpridos. Vai-se dar sequência ao processo após cumprirmos com todos os procedimentos legais", garantiu.

Sobre o caso, datado de 6 de Julho deste ano, cinco menores da mesma família passaram mal após ter comido bolos, vulgo "bolinho", cedidos pelo padrasto, dos quais três perderam a vida, sendo dois em casa, um, a caminho do hospital e outras duas crianças ficaram hospitalizadas no Hospital Materno-Infantil do Golf 1.

A investigação criminal não acreditou no teste do Hospital Materno-Infantil do Golf 1, que defendeu que Manuel Gabriel, de 5, Romeu Gabriel, 11, e Jorge Gabriel, de 13 anos, terão perdido a vida "porque os seus corpos estavam em estado avançado de desnutrição e com paludismo encubado", referiu a fonte. A mesma referenciou, posteriormente, que se trata de um caso muito "misterioso".