É um simples anti-inflamatório - corticosteroide - conhecido há décadas que dá pelo nome de dexametasona e que, agora uma das mais reputadas universidades do mundo, a Universidade de Ofxord, no Reino Unido, atribui garantias de ser a mais promissora de todas as drogas testadas até hoje, estando mesmo a ser utilizada já no tratamento de casos severos da doença no sistema nacional de saúde britânico.

Este medicamento, que já não tem patente, é um genérico barato e de produção livre e fácil, utilizado em cerca de uma dezena de patologias conhecidas, da asma às alergias, ou reumatismo, pode surgir agora como o único que, comprovadamente, salva vidas de doentes com Covid-19, especialmente os casos mais graves e a usar ventiladores ou máscaras de oxigénio em percentagens que podem, segundo os investigadores de Oxford, aos 50 por cento.

Segundo revelam hoje as agências e os jornais britânicos, como o The Guardian, o número de mortes entre os doentes da Covid-19 que estavam a precisar de auxílio mecânico para respirar foi muito maior desde que o medicamento em questão começou a ser utilizado.

A dexametasona ainda não é a cura a 100% para a Covid-19 mas é o mais promissor de todos os medicamentos testados até hoje, tendo a vantagem acrescida de ser de muito baixo custo e de muito fácil acesso em quase todos os países do mundo e que chega a esta fase com o cunho de garantias fornecido pela Universidade de Oxford, uma das mais prestigiadas do mundo.

Esta universidade recorreu amais de 11 mil pacientes para o estudo em questão, tendo-se revelado tão eficaz na fase inicial que os investigadores interromperam as pesquisas de forma a que o medicamento pudesse cegar o mais depressa possível aos doentes mais severos nos hospitais britânicos.