A iniciativa do governo provincial de Luanda (GPL) visa retirar das ruas da província aqueles que estão mais expostos à infecção pelo novo coronavírus que gera a Covid-19, dando-lhes um lar temporário para o tempo que durar este problema que em todo o mundo já provocou mais de 35 mil mortos em quase 800 mil casos, abrangendo 177 países, contando Angola com um registo de sete infecções, com 2 mortos entre estas.
Os dois primeiros centros em Belas e Viana foram inaugurados na segunda-feira pelo governador provincial, Sérgio Luther Rescova.
Apesar de as crianças serem os mais vulneráveis entre os vulneráveis, estes centros de acolhimento têm igualmente como objectivo permitir um abrigo a todos aqueles que fazem daas ruas de Luanda a sua casa, incluindo adultos.
Estes centros estão preparados para acolher pessoas de ambos os sexos e com uma divisão por idades, contando com posto médico, sala de aconselhamento, uma cozinha, áreas de lazer e 200 camas à disposição das crianças.
Este projecto está a ser apoiado por diversos parceiros e empresas, que o GPL, em comunicado, informa serem a Angomart, a Total e a Ordem dos Engenheiros de Angola, sendo que as Organizações Chana atribuíram uma viatura de marca Toyota Hilux para apoiar a campanha.
Entre as contribuições contam-se bens alimentares, medicamentos, produtos de higienização, livros, lixívia, cadernos, brinquedos, álcool gel...
Os próximos centros de acolhimento a abrir portas são os de Cacuaco e Cazenga.