Numa conferência de imprensa realizada este sábado, 20, no posto fronteiriço do Chissanda, na província da Lunda-Norte, Pedro Sebastião sublinhou que o objectivo da "Operação Transparência" "é criar condições para o controlo efectivo de uma das grandes riquezas do nosso país, o diamante".

Defendendo que a exploração diamantífera deve acontecer "de acordo com as leis e regras em vigor na República de Angola, evitando que o país seja considerado como o "Eldorado" pelos imigrantes ilegais", o responsável reforçou que a "Operação Transparência", da qual é coordenador, "não tem como base qualquer motivação ou sentimentos ocultos contra cidadãos do país vizinho ou de outra nacionalidade".

Segundo uma nota do Comando Provincial da Lunda-Norte da Polícia Nacional, nos esclarecimentos prestados aos jornalistas, Pedro Sebastião reiterou que "não estão sendo praticados quaisquer actos de violência por parte das autoridades que compõem os órgãos de Defesa e Segurança, actos susceptíveis de violação dos direitos humanos contra cidadãos da República Democrática do Congo".

O ministro de Estado e Chefe de Segurança do Presidente da República garantiu, assim, que as "informações tendenciosas" sobre cargas policiais de agentes angolanos contra congoleses, "que estão a circular cada vez mais nas redes sociais e não só, não passam de mera calúnia, pois, não condizem à verdade e têm como propósito único de tentar descredibilizar o Estado angolano perante a comunidade internacional".